Em julho de 2022, o déficit havia sido de US$ 5,3 bilhões, segundo o Banco Central
O saldo das contas externas brasileiras foi deficitário em US$ 3,6 bilhões em julho de 2023, ante US$ 5,3 bilhões de déficit em julho de 2022.
As contas externas do Brasil são compreendidas como o saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações), serviços adquiridos por brasileiros no exterior, além de remessas de juros, lucros e dividendos para outros países.
A balança comercial brasileira foi superavitária em julho de 2023, em US$7,2 bilhões. Ou seja, o valor das exportações realizadas superou as importações.
As exportações de bens totalizaram US$29,2 bilhões, reduzindo 3,3% na comparação interanual. As importações de bens diminuíram 15,7%, na mesma base de comparação, totalizando US$21,9 bilhões.
O déficit na conta de serviços totalizou US$3,2 bilhões em julho de 2023, estável em relação a julho de 2022. As despesas líquidas da conta de transportes apresentaram recuo de 45,0% na comparação com julho de 2022, influenciadas por menores gastos em fretes. Já as despesas líquidas de viagens internacionais cresceram 23,7% e somaram US$817 milhões. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos somaram US$1,0 bilhão, aumento de 53,1% em comparação a julho de 2022.
O déficit em renda primária somou US$7,7 bilhões em julho de 2023, incremento de 17,7% comparativamente ao déficit de US$6,6 bilhões em julho de 2022. As despesas líquidas de lucros, dividendos e juros cresceram, influenciadas por títulos negociados no mercado doméstico e em outros investimentos.
Os investimentos diretos no país (IDP) caíram na comparação interanual e totalizam US$ 4,2 bilhões em julho de 2023. Os investimentos em carteira no mercado doméstico foram compostos por ingressos líquidos em ações e fundos de investimento e por saídas líquidas em títulos de dívida.
Já as reservas internacionais somaram US$345,5 bilhões em julho de 2023, incremento de US$1,9 bilhão em comparação ao mês anterior.
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