O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima, em um ponto percentual, suas projeções para o crescimento da economia brasileira este ano, fixando-a em 3,1%. Essa revisão positiva é atribuída ao vigoroso desempenho dos setores agrícola e de serviços durante o primeiro semestre.
Ao atualizar suas previsões econômicas globais no âmbito do 'World Economic Outlook (WEO)', apresentado durante as reuniões conjuntas do FMI e do Banco Mundial em Marraquexe (Marrocos) nesta semana, o FMI destaca um crescimento no Brasil acima do inicialmente previsto. Este avanço se deve não apenas ao excelente desempenho dos setores agrícola e de serviços, mas também ao consumo, que permanece robusto, apoiado por estímulos fiscais.
Quanto às perspectivas para 2024, o FMI antevê um crescimento econômico de 1,5% no Brasil, um acréscimo de três décimos em relação às previsões de julho. Além disso, prevê um aumento nos preços de 4,5% e uma taxa de desemprego de 8,2%.
A América Latina e o Caribe também são contempladas com revisões positivas, com uma expectativa de crescimento de 2,3% para este ano, quatro décimos a mais do que o estimado em julho. Para 2024, mantém-se a projeção de crescimento de 2,3%, com um aumento de um décimo em relação à previsão anterior, impulsionado pelos dados promissores do Brasil e do México.
Apesar da manutenção da previsão de crescimento global em 3% para este ano, o FMI reduziu em uma décima a estimativa para 2024, situando-a em 2,9%, principalmente devido à crise imobiliária na China, que a instituição considera um grande risco para o crescimento econômico mundial.
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