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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Saneamento no Rio Grande do Norte tem potencial de receber mais de R$ 11 bilhões em investimentos até 2033, segundo pesquisa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


O Marco Legal do Saneamento tem estimulado novos investimentos no país, ao facilitar a criação de instrumentos financeiros, processos de concessões privadas regulamentados e de um novo modelo de negócios no setor. Uma pesquisa da IFAT Brasil, com base em dados de órgãos públicos e empresas privadas, aponta que o estado do Rio Grande do Norte tem o potencial de receber mais de R$ 11 bilhões em investimentos até 2033.  


Entre as áreas do saneamento que devem receber mais recursos no Estado estão a gestão de resíduos sólidos e soluções em recuperação energética, com quase R$ 4 bilhões; seguida pela gestão de esgoto, com R$ 3,8 bilhões; pela drenagem e infraestrutura de saneamento, com R$ 3,3 bilhões; e pela gestão de água, com R$ 186 milhões.


Atualmente, o Rio Grande do Norte apresenta índices de 77% na área de gestão de resíduos sólidos, e de 56,5% na gestão de água. A coleta e tratamento de esgoto aponta percentuais de quase 14%, e em drenagem, de 13%.


O levantamento da IFAT Brasil prevê que a região Nordeste contará com investimentos da ordem de R$ 133 bilhões. A área com maior déficit é a drenagem, uma vez que estima-se apenas 14,5% de áreas impermeáveis com drenagem. No caso da gestão de esgoto, é possível ampliar os índices de 33% para coleta e 25% para o tratamento. Já a gestão de resíduos, apesar de o atendimento estar próximo a 68% e de se ter aterros sanitários (mais de 50%), o índice de tratamento de resíduos é ainda pouco expressivo, com a presença de lixões (mais de 45%). A gestão de água tem um índice próximo de 80%.


Em relação ao país, os investimentos externos na área de saneamento quase triplicaram entre 2020-2022, alcançando o montante de R$ 90 bilhões, em comparação ao período de 1992 a 2000, quando os aportes chegaram a quase R$ 35 bilhões. Segundo o estudo da IFAT Brasil, o setor tem potencial de receber recursos da ordem R$ 580 bilhões até 2033.

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