Que o chamado "Forró Eletrônico" não vale nada disso não há mais qualquer dúvida, trata-se de mero dejeto da lambada da década de 1980 e produz uma batida que tem que acabar, não há mais como aguentar esse lixo no ar da nossa terra.
Entretanto contrapor o lixo do "forró eletrônico" com música boa não necessariamente significa regravar músicas de Luiz Gonzaga. É a estética da música nordestina que precisa ser refeita, chega da batida podre da lambada eletrônica e chega de regionalismo de sofrimento e de rebaixamento moral.
Sempre que há uma crise artística e intelectual devemos nos voltar para os clássicos da tradição greco-romana e para os grandes poetas da tradução da língua portuguesa. Aí está a fonte para se criar uma nova arte pro Nordeste, uma arte elevada e que não mais se lamente por um clima sobre o qual os homens jamais terão controle e que é bom pra gerar energia e produzir hidrogênio verde.


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