No cenário contemporâneo, marcado por avanços tecnológicos e mudanças de hábitos de consumo, o comércio eletrônico emerge como protagonista indiscutível, transformando a paisagem dos negócios de forma inédita.
Além de fatores que tornam o mundo cada vez mais conectado, onde a praticidade se entrelaça com a velocidade, a pandemia de Covid-19 também impulsionou a maneira de efetuar transações comerciais entre empresas e consumidores.
Entre 2019 e 2022, o setor de e-commerce no Brasil gerou um montante aproximado de R$ 450 bilhões, conforme informações liberadas na quinta-feira (11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Esse montante representa mais que o dobro dos valores registrados nos anos que precederam a pandemia. Entre 2016 e 2019, as receitas acumuladas atingiram R$ 178,06 bilhões.
Diante do isolamento social, os consumidores passaram a optar pelo e-commerce, levando-o a um crescimento nunca visto em 20 anos. O aumento no número de vendas e de consumidores também se deve ao fato de que os lojistas também adentraram nesse universo do comércio online.
No ano de 2023, de acordo com os dados da Nuvemshop, os pequenos e médios e-commerces experimentaram um incremento de cerca de 23% em suas movimentações financeiras, totalizando aproximadamente R$ 703 milhões. Essa cifra representa um avanço significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, em 2022, quando alcançaram cerca de R$ 573 milhões.
No primeiro trimestre de 2023, o número de pedidos online atingiu quase 3 milhões, apontando um aumento de aproximadamente 21% em comparação com os três primeiros meses do ano anterior, que registraram pouco mais de 2 milhões de pedidos.
De acordo com um levantamento da revista Exame, os nichos com maior rendimento em 2023 foram:
1. Moda (R$ 255 milhões)
2. Saúde & Beleza (R$ 61 milhões)
3. Acessórios (R$ 54,5 milhões)
4. Casa & Jardim (R$ 32 milhões)
Em 2024, há uma expectativa ainda maior nos números de vendas online. A projeção indica um faturamento previsto de R$ 205,11 bilhões para o setor de e-commerce. Esse valor representa um acréscimo de 10,45% em comparação à previsão de vendas para o ano de 2023, de acordo com o portal do E-commerce Brasil.
A pandemia também provocou transformações significativas na forma como os serviços são prestados, impulsionando uma mudança marcante para o ambiente online. A contratação de advogados, consultas médicas, psicoterapias, e diversas outras atividades passaram a ser facilmente acessíveis virtualmente.
Essa transição não apenas simplificou a vida das pessoas, eliminando a necessidade de deslocamentos e encontros presenciais, mas também introduziu uma comodidade que se tornou uma prática difundida e amplamente adotada até os dias atuais.
A conveniência de realizar essas interações de forma remota não apenas poupou tempo, mas também se mostrou crucial em situações de distanciamento social. A prestação de serviços online não apenas se tornou uma resposta eficaz às demandas emergentes, mas também consolidou um novo padrão de praticidade e eficiência na vida cotidiana.
O Advogado Cível Luiz Vasconcelos do Escritório VLV Advogados afirma que "Na era da transformação digital, a prestação de serviços jurídicos online não é apenas uma conveniência, mas uma evolução necessária. Adaptar-se a essa dinâmica não apenas amplia o acesso à justiça, mas também permite uma conexão mais ágil e eficaz com nossos clientes.
O boom do comércio eletrônico trouxe uma revolução nos negócios online, transformando completamente a dinâmica comercial. Além das transações comerciais, a prestação de serviços online, como consultas médicas e assessoria jurídica, tornou-se uma prática disseminada, proporcionando comodidade e eficiência à população.
A acessibilidade aos produtos e serviços agora está ao alcance de um clique, redefinindo nossas expectativas e comportamentos. Assim, fica evidente que adaptar-se a essa transformação é mais do que uma escolha; é uma necessidade para prosperar na paisagem contemporânea.



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