Crianças da educação infantil. Foto: Agência Brasil |
O Rio Grande do Norte enfrenta um cenário preocupante em relação à alfabetização na idade certa. Dados do Ministério da Educação (MEC) referentes a 2023 divulgados nesta terça-feira (28) revelam que apenas 37% das crianças potiguares de 6 e 7 anos alcançaram níveis adequados de leitura e escrita, ficando abaixo da média nacional de 56%. Esse índice coloca o RN na segunda pior posição do país nesse quesito, atrás apenas de Sergipe e empatado com a Bahia.
Aqui está a lista em ordem descendente dos índices de crianças alfabetizadas na idade certa:
1. Ceará - 85%
2. Paraná - 73%
3. Espírito Santo - 68%
4. Goiás - 67%
5. Rondônia - 65%
6. Rio Grande do Sul - 63%
7. Santa Catarina - 61%
8. Minas Gerais - 60%
9. Pernambuco - 59%
10. Brasil - 56%
11. Maranhão - 56%
12. Mato Grosso - 55%
13. Amazonas - 52%
14. Piauí - 52%
15. Rio de Janeiro - 52%
16. São Paulo - 52%
17. Paraíba - 51%
18. Pará - 48%
19. Mato Grosso do Sul - 47%
20. Alagoas - 44%
21. Tocantins - 44%
22. Amapá - 42%
23. Bahia - 37%
24. Rio Grande do Norte - 37%
25. Sergipe - 31%
Esses dados fazem parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNC), programa do Governo Federal, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, que visa garantir a alfabetização de todas as crianças brasileiras até o final do 2º ano do ensino fundamental, com foco na recuperação da aprendizagem das crianças afetadas pela pandemia de COVID-19 nos anos seguintes.
Para superar esse desafio e garantir que todas as crianças potiguares tenham acesso à alfabetização de qualidade na idade certa, é fundamental que o governo do estado, em conjunto com a sociedade civil, implemente políticas públicas eficazes. Entre as medidas necessárias, podemos destacar:
- Investir na formação de professores: Aprimorar a qualidade da formação inicial e continuada dos professores, com foco em metodologias de ensino inovadoras e eficazes para a alfabetização.
- Melhorar a infraestrutura das escolas: Reformar e equipar as escolas com recursos adequados para o ensino, incluindo mobiliário, materiais didáticos e tecnológicos.
- Aperfeiçoar a gestão da educação pública: Profissionalizar a gestão das escolas, otimizar o uso dos recursos públicos e garantir a transparência dos processos.
- Acompanhamento constante dos dados e indicadores: Monitorar os índices de alfabetização de forma regular para avaliar a efetividade das políticas públicas implementadas.
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