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segunda-feira, 15 de julho de 2024

1 a cada 3 brasileiros abriram sua primeira conta para fazer e receber Pix, aponta pesquisa Mercado Pago/ IBPAD

 

Pix - Foto: Marcello Casal Junior/Agência Brasil

  • Estudo “Da cédula ao Drex: a evolução do uso do dinheiro em 30 anos”, realizada em comemoração aos 30 anos da moeda, analisou tanto as percepções sobre o impacto do Plano Real como a jornada de inclusão financeira e bancarização do brasileiro
     
  • 48% dos entrevistados acreditam que o Plano Real refletiu em mais estabilidade financeira e 52% concordam que o seu poder de compra aumentou com a moeda
     
  • 66% dos brasileiros se consideram incluídos financeiramente, e pesquisa traz como a população se relaciona com a conta, crédito e o Pix

15 de julho de 2024 - O Mercado Pago - banco digital do Grupo Mercado Livre - lança a pesquisa “Da cédula ao Drex: a evolução do uso do dinheiro em 30 anos”, realizada pelo IBPAD - Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados -, que revela tanto as percepções sobre o impacto do Plano Real, como a jornada financeira e de bancarização dos brasileiros. O estudo marca as iniciativas de letramento financeiro do banco digital em comemoração aos 30 anos do Real.

 

Segundo o levantamento, 66% dos brasileiros se consideram total ou parcialmente incluídos financeiramente. Como impacto do aumento da inclusão de serviços financeiros, a pesquisa identificou que, dos entrevistados, 78% já possuem conta em alguma instituição financeira. O estudo ainda revela um dos principais vetores que motivaram a porta de entrada para a inclusão financeira: a abertura de conta.

 

De acordo com o levantamento, 35% dos brasileiros abriram sua primeira conta para receber salário ou bolsas, mas as inovações em pagamentos também foram alavancas, já que 32%, ou seja ⅓, responderam que abriram sua primeira conta para receber e fazer Pix.


“O brasileiro sente que tem cada vez mais acesso a serviços e produtos financeiros. Importante dizer que hoje também há uma grande oportunidade para ampliar o uso dessas soluções em prol do desenvolvimento econômico da população”, analisa Ignácio Estivariz, vice-presidente de banco digital do Mercado Pago no Brasil. “O Plano Real foi um importante vetor de alavancagem da jornada financeira dos brasileiros, uma vez que 77% - que opinam sobre a moeda - acreditam ter obtido mais acesso a produtos financeiros nesse período”, complementa o executivo.


Desafios para ampliar o uso de serviços financeiros


Os brasileiros que afirmam se sentirem excluídos financeiramente (34%), dizem que o principal motivo para a percepção de exclusão financeira está ligado ao acesso ao crédito. A conclusão se dá, uma vez que, quando perguntados porque se sentem pouco ou nada incluídos financeiramente, as três respostas mais apontadas são relacionadas a acesso à crédito, consolidando 73% das respostas.


Maioria dos brasileiros ainda não investe


“Nosso desafio é seguir oferecendo soluções financeiras cada vez mais simples, seguras e rentáveis”, diz Estivariz. Dos 63% que não investem, 54% afirmam não aplicar por falta de dinheiro. Entretanto, 78% indicam ter algum recurso sobrando todos os meses. Ou seja, grande parte não visualiza a possibilidade de investimento de valores baixos e durante um período curto de tempo. O Estudo mostra que 15% não sabem por onde começar e 12% acham complicado / difícil.


A pesquisa também mostra que a poupança é a aplicação mais conhecida pelos entrevistados (90%) e também a modalidade de investimento mais usada (45%) sendo a única com penetração acima de 30% em todas as classes sociais.


O sonho da casa própria, listada como primeiro entre os motivos para investir, é apontado por 25% dos brasileiros. Já 22% começam a investir sem ter um plano específico.


Memória do Real


De acordo com o levantamento, 38% dos brasileiros se lembram de quando a moeda mudou do Cruzeiro Real para o Real. Já 30% não se recordam, mas afirmam conhecer a história. Outros 32% não se lembram.


A pesquisa ainda mostra que 48% dos entrevistados acreditam que a nova moeda refletiu em mais estabilidade financeira para ele e sua família. Para 52% o seu poder de compra aumentou com a mudança.


O papel dos bancos digitais


A pesquisa também analisou a relação dos brasileiros com os bancos digitais e buscou mapear quais as principais razões para abertura de contas em fintechs e neobanks: para 34%, o motivo principal é ter conveniência de resolver tudo online sem precisar ir a uma agência física, 31% afirmam que o principal motivo para recorrer aos bancos digitais foi a burocracia reduzida para acessar serviços bancários, como transações via Pix, e 28% responderam que o fator principal é a ausência de taxas.


Quando o assunto é investimento, 58% dos brasileiros entendem que suas aplicações em bancos digitais rendem mais do que nos bancos tradicionais e 62% acreditam que investimentos em bancos digitais podem ser resgatados com mais rapidez.


O futuro dos meios de pagamento


A pesquisa revela ainda que, para 50% dos brasileiros, o papel moeda vai acabar em dez anos. Já 36,5% veem a criação de uma moeda digital única como benéfica para o país.


Dados completos da pesquisa podem ser acessados neste link.

Metodologia/Amostra: o campo foi realizado pelo IBPAD por meio de painel online, com mais de duas mil pessoas, entre os dias 19 e 24 de junho.

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