por Jesus de Acary (@jesus_de_acary)
Recebi por WhatsApp o especial comentário de Sol Saldanha sobre a participação de Nonato Costa no Pavilhão da Festa da Padroeira de Caicó.
Nele, digo, no comentário, Sol Solange cita o reconhecimento da importância da minha amiga Constância Uchoa feito por Nonato.
De fato! Eu me pego imaginando que numa junção poética com Nonato e Constância todos nós sabemos que a arte da poesia seria apresentada com gigantismo e, ainda assim, sairia bem maior. Ambos são divinos na criação. Ademais, se Nonato se esmera no cantar, Constância é divinal quando declama.
Ambos interpretam com alma, sentimento e paixão.
Bom. Vamos ao que escreveu Sol Saldanha, cujo nome, por si, já é quase um poema.
Eis:
Após o carismático compositor e cantor Luiz Fidelis ter lançado histórias musicais e grandes sucessos, energizando o ambiente de forma singular, nós tivemos outra grande oportunidade de contato com músicas de qualidade através de Nonato Costa.
E, assim, surgiu um espetáculo grandioso cheirando a poesia, anteontem, no Pavilhão Cultural de Sant’Ana, na cidade de Caicó.
O emocionado e genial Nonato Costa “chegou chegando” para honrar o palco e o público. Nonato canta com sentimento o que escreve com a alma e fez questão de dividir-se com todos que o prestigiavam. Formou-se uma interação única e inquebrantável com a plateia. Foi uma noite inesquecível.
A culminância do show ficou por conta da sua narrativa saudosista e grata sobre sua história de amor a Caicó, onde morou em 1988, estudou e dividiu programa de rádio com o grande Sebastião da Silva. Na sequência o poeta-cancioneiro causou arrepios, antes de declamar uma poesia para seu neto Gabriel, que sentia o show do ventre materno de Dra. Kyria Costa, filha seridoense do multiartista Costa, dirigiu-se à nossa poetisa Constância Uchôa e, em um ato de reconhecimento à verve de nossa caicoense, registrou: “na presença de Constância qualquer poesia é pequena” (os verdadeiramente grandes se reconhecem).
Afinal, na vida e na arte, somos todos espelhos de nossa alma. Logo após, o futuro vovô espalhou versos cheirando a riso de criança, como se antecipasse o seu encontro físico com o rebento. Confira o vídeo, trechos editados do que foi registrado pela TV Kurtição.
A nossa Festa de Sant’Ana foi abrilhantada por Nonato Costa, que junto a Nonato Neto, fez história e tatuou nos ventos revoltos do repente com a.n e d.n, (antes e depois dos Nonatos).
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