Foto: Divulgação/Sedraf |
Por Redação | Mossoró, 25 de setembro de 2024
Nesta sexta-feira, 28 de setembro, o Banco do Nordeste (BNB) e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte firmarão um termo de cooperação que visa impulsionar a produção de algodão agroecológico no estado. A parceria tem como objetivo modernizar o cultivo, fortalecer o cooperativismo e garantir a segurança alimentar das famílias envolvidas, além de promover o acesso a mercados justos.
O acordo será viabilizado por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Difusão (Fundeci), que destinará recursos para a agroindustrialização do algodão agroecológico, reforçando a cadeia produtiva e ampliando as oportunidades de comercialização. A produção de algodão agroecológico no RN tem ganhado relevância nos últimos anos por aliar práticas sustentáveis e responsabilidade social, oferecendo uma alternativa ecologicamente correta e economicamente viável para pequenos produtores.
A modernização, que engloba a utilização de tecnologias mais eficientes e o fortalecimento de cooperativas, também visa colocar o algodão potiguar em um patamar mais competitivo no mercado nacional e internacional. O foco está no desenvolvimento sustentável, com práticas que respeitam o meio ambiente e asseguram uma produção mais saudável, sem o uso de agrotóxicos.
O algodão já foi um dos produtos mais importantes da economia nordestina, conhecido como "Ouro Branco", mas sofreu uma queda significativa na produção nas últimas décadas devido à praga do bicudo e à falta de políticas de incentivo. Nos últimos anos, no entanto, o cultivo agroecológico tem despontado como uma nova esperança para os pequenos agricultores do Rio Grande do Norte, especialmente em regiões semiáridas, onde o algodão se adapta bem ao clima e pode ser cultivado em sistema de consórcio com outras culturas, como o milho e o feijão.
A cerimônia de assinatura do termo ocorrerá na Reitoria da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), em Mossoró, e contará com a presença da governadora, do diretor de planejamento do BNB, Aldemir Freire, além de representantes do setor agrícola e de cooperativas locais.
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