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segunda-feira, 21 de julho de 2025

5 erros comuns que comprometem seus direitos sobre horas extras e banco de horas

Falta de registro adequado, acordos informais e desconhecimento da CLT colocam em risco o pagamento ou a compensação das horas trabalhadas a mais

Agência Brasil


Trabalhadores com carteira assinada que fazem horas extras ou acumulam banco de horas precisam ficar atentos para não perder direitos garantidos por lei. Erros no registro de jornada, acordos informais e a falta de controle adequado por parte da empresa podem comprometer o pagamento das horas a mais ou impedir a folga compensatória.

Segundo o professor de Direito do Trabalho Giovanni Cesar, cinco falhas são as mais frequentes nesse tipo de situação. Entenda quais são e o que diz a legislação trabalhista.

1 - Desconhecimento das regras
Não saber os direitos sobre horas extras e como o banco de horas deve funcionar pode levar a perdas.

2 - Registros inadequados
A falta de um controle de ponto preciso pode complicar a comprovação de horas trabalhadas.

3 - Acordos não oficializados
Muitas empresas fazem compensações informais ou verbais, que podem ser desconsideradas legalmente, o que gera conflitos. 

4 - Cultura de Intimidação
Muitos funcionários evitam cobrar seus direitos por receio de represálias ou demissão, mas a legislação trabalhista protege contra essas retaliações.

5 - Desinformação propagada
Muitos empregadores repassam informações erradas, seja por desconhecimento ou para evitar custos extras. Sempre cheque seus direitos com fontes confiáveis. 

Como evitá-los?

  • Conheça seus direitos: Informe-se sobre a legislação e os acordos coletivos da sua categoria.
  • Registre tudo: Anote horas extras trabalhadas e guarde holerites e comunicados formais.
  • Exija formalização: Sempre peça documentação oficial para acordos sobre horas extras ou banco de horas.
  • Busque ajuda: Se sentir que seus direitos estão sendo desrespeitados, peça apoio jurídico.




Sobre Giovanni Cesar

É mestre em Direito e professor de Direito do Trabalho. Formado em Direito pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), com pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho pela Escola Paulista de Direito e em Arbitragem pela Fundação Getúlio Vargas. Ele concluiu seu Mestrado em Direito pela Faculdade Autônoma de Direito (FADISP) e atualmente cursa um MBA em Vendas pela USP Esalq.

Coordenador de estágio no Instituto Afrobrasileiro de Ensino Superior da Faculdade Zumbi dos Palmares, foi reconhecido como o melhor professor do semestre por dois semestres consecutivos. É autor do livro "A Arte da Audiência Trabalhista" (2023).

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