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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Marcelo Jeneci lança “Solo”, álbum em que toca dois instrumentos simultaneamente

Projeto gravado ao vivo chega em todas as plataformas digitais via ONErpm no dia 27 de novembro (quinta-feira)



Desde a infância, Marcelo Jeneci brinca com a música como quem descobre o mundo: tocando dois instrumentos ao mesmo tempo, explorando sons e sentimentos. Agora, ele transforma essa essência em seu novo álbum “Solo”, um trabalho que revela sua polivalência como instrumentista, cantor e compositor em sua forma mais pura. “Neste formato, reúno minha polivalência enquanto instrumentista, cantor e compositor. Nele acesso — e sou acessado — pela magia única incutida em cada canção”, comenta Marcelo Jeneci. O projeto chega em todas as plataformas digitais via ONErpm.


Com uma sonoridade que transita do minimalismo à celebração, Jeneci cria uma atmosfera profunda e alegre, onde cada faixa é um mergulho emocional, da lágrima à dança, da introspecção à expansão.


Sem banda, mas com uma presença sonora ampla e viva, o artista constrói um universo próprio em que voz, teclas e ritmos se entrelaçam com naturalidade e verdade. O álbum SOLO marca um novo ciclo em sua trajetória: mais íntimo, maduro e livre, reafirmando sua capacidade de emocionar e surpreender com a força da simplicidade.


FAIXA A FAIXA


1. AMADO - faixa foco

“Amado” é uma canção que marcou a travessia de Marcelo Jeneci como compositor. Escrita aos 26 anos, a melodia nasceu de um impulso íntimo e ganhou o mundo na voz de Vanessa da Mata, parceria que expandiu o alcance da música e revelou sua força afetiva. No formato de SOLO, Jeneci retorna à origem desse sentimento, revisitando o cerne simples e luminoso da canção, onde cada palavra carrega um universo inteiro. É uma volta ao próprio coração, agora com maturidade e liberdade.


2. DOIS ANIMAIS

“Dois Animais” revela o menino Jeneci, encantado aos sete anos pela poesia lasciva e telúrica de Alceu Valença. A canção, que despertou nele o desejo de compreender a natureza em suas formas mais selvagens e divinas, retorna aqui em novo corpo: um arranjo que traduz a silhueta sensual e intuitiva da fauna, da flora e da vida. Na interpretação SOLO, Jeneci costura memória e maturidade, deixando que a música respire com a mesma liberdade que o fascinou na infância.


3. FAZENDA SANTO ANTÔNIO

“Fazenda Santo Antônio”, de Jorge de Altinho, é uma jóia da canção brasileira que atravessa gerações. No álbum SOLO, Jeneci homenageia esse mestre, um dos compositores mais brilhantes do país, devolvendo à música sua grandiosidade natural, em versão crua, viva e respeitosa. O artista reabre as portas dessa fazenda afetiva com sua interpretação calorosa, revelando a força atemporal de uma obra “absurdamente linda”, como ele mesmo define.


4. FEITO PRA ACABAR

“Feito Pra Acabar” é um dos alicerces da vida artística de Marcelo Jeneci. A parceria com José Miguel Wisnik e Paulo Neves na composição sustenta a canção em uma fronteira delicada entre a finitude e a urgência do agora. No álbum SOLO, essa profundidade ganha ainda mais nitidez. É uma música que carrega em si algo que se persegue por toda uma existência, e que em SOLO encontra sua forma mais essencial.


5. A CHUVA

Escrita em parceria com Arnaldo Antunes, “A Chuva” nasce da verdade simples de que o choro purifica — assim como o encontro entre céu e mar. Jeneci entrega a canção como um canto de perda, limpeza e cura. Um espaço onde a dor lentamente encontra o alívio. Em SOLO, a música ganha uma interpretação íntima, quase ritual, feita para alcançar quem precisa respirar depois da tempestade.


6. FOME DO METAL

“Fome do Metal” é uma das faixas mais contundentes do álbum. Composta com Jonas Samaúma, a canção nasce do espanto e do amor pela terra, denunciando a ganância que corrói gente, floresta e rios. É um chamado para olhar o Brasil profundo com mais compromisso e coragem. No formato SOLO, a música ganha ares de reza e alerta, culminando no verso incisivo: “Saiam já dos Yanomami, que não deixam o céu cair”.


7. FELICIDADE

“Felicidade” resgata um capítulo importante da juventude de Jeneci: o auge do forró universitário nos anos 2000. A música ecoa a energia alegre que marcou aquele tempo e que continua viva nas releituras ao longo da carreira. Em SOLO, Jeneci revisita essa lembrança com afeto e maturidade, devolvendo ao público a mesma alegria que o atravessou quando a ouviu pela primeira vez nos palcos da época.


“Solo” já está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm.

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