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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Cidades no interior, agricultura e infraestrutura devem puxar investimentos no Nordeste em 2026, projeta BNB

Economista-chefe do BNB, Rogério Sobreira, fala sobre perspectivas da economia durante debate “Os avanços do Nordeste” (FOTOS: Tauan Alencar)


Brasília (DF), 04 de dezembro de 2025 - As oportunidades de negócios que devem impactar as atividades econômicas no Nordeste, em 2026, passam, principalmente, por cidades de médio porte que estão longe das capitais, projetos de infraestrutura e produção agrícola. A avaliação é do economista-chefe do Banco do Nordeste (BNB), Rogério Sobreira, que participou, nesta quinta-feira, 04, do debate “Os avanços do Nordeste”, promovido pelo jornal Correio Braziliense, no Distrito Federal. 


De acordo com o economista, o Nordeste continua crescendo mais do que a média nacional devido ao aquecimento do mercado de trabalho. Boa parte dessas oportunidades estão em cidades de médio porte, segundo dados do Boletim Temático Emprego e Rendimento. Por isso, avalia Sobreira, há boa expectativa para atividades de comércio e serviço.


Em infraestrutura, um dos destaques é o leilão de sistemas de saneamento previsto para o Maranhão e que deve mobilizar R$ 18,7 bilhões. Na área de logística, há previsão de investimentos nos portos organizados na Bahia no valor superior a R$ 1,1 bilhão. Além disso, haverá oportunidades nas ferrovias Centro Atlântico, Transnordestina e corredor Leste-Oeste, que devem envolver obras em toda a região.


A expectativa do BNB é de que a produção agrícola no Nordeste continue em crescimento, sobretudo na região conhecida como Matopiba, que reúne as fronteiras do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. De acordo com Rogério Sobreira, há um aumento na demanda internacional por produtos como soja, milho e algodão, além de expansão das cadeias de proteína animal e biocombustíveis no Brasil. "Nós temos disponibilidade de terra, resolvemos questões técnicas, estamos vendo inovação tecnológica e isso tudo forma um vetor importante para a expansão da fronteira agrícola", avalia.

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