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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Fraude do falso advogado: confira 6 dicas para se proteger

Com o grande número de ações judiciais ativas e a demora no recebimento de indenizações, muitos trabalhadores têm se tornado alvo de tentativas de golpe

 

Fraude do falso advogado (Imagem: Freepik)

Uma nova modalidade de fraude tem se espalhado pelo país: pessoas que se passam por advogados, assessores jurídicos ou funcionários de escritórios de advocacia entram em contato com quem possui ações judiciais em andamento. Para dar credibilidade à abordagem, os falsos profissionais utilizam dados verdadeiros - como nomes e registros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de informações reais dos processos obtidos em sites de consulta pública - e prometem a liberação de valores, indenizações ou precatórios.

 

Fingindo ser o representante legal da vítima, o golpista cria um senso de urgência e usa argumentos variados. As mensagens enganosas costumam solicitar o pagamento de “taxas de liberação” ou transferências por PIX para supostamente “desbloquear” o crédito judicial. Para se proteger, confira algumas orientações:

 

1 - Desconfie de mensagens com cobranças urgentes, links suspeitos ou ligações com linguagem técnica e apressada.

 

2 - Não realize transferências ou pagamentos por impulso, principalmente para contas de terceiros.

 

3 - Confirme as informações diretamente com seu advogado de confiança.

 

4 - Nunca forneça dados pessoais ou bancários.

 

5 - Registre um boletim de ocorrência em caso de suspeita de golpe.

 

6 - Valide se os dados de contato que estão usando para entrar em contato com você, são os mesmos dados oficiais do escritório de advocacia que te representa.

 

Por que esses golpes acontecem?

 

O grande volume de ações trabalhistas e a lentidão do sistema judicial brasileiro abrem espaço para fraudes. Atualmente, há mais de 10 milhões de processos trabalhistas ativos no país, somando mais de R$ 1 trilhão em indenizações.

 

Em muitos casos, o trabalhador espera anos para que o processo seja julgado e a ordem de pagamento emitida. Mesmo após essa etapa, a liberação dos valores pode levar ainda mais tempo. Em São Paulo, por exemplo, o Tribunal de Justiça estima que os atrasos nos pagamentos ultrapassem uma década, chegando a 15 anos em alguns casos.

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