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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pelo uso da palavra, oposicionistas podem lançar vários candidatos à Presidência do Senado



Frente à impossibilidade de uso amplo da palavra em sessão que antecede a eleição para presidente do Senado, uma vez que o Regimento Interno da Casa permite, na ocasião, apenas a manifestação de candidatos ao cargo, os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disseram que mais senadores poderão se inscrever para a disputa.
Os quatro parlamentares participaram de reunião na manhã desta quinta-feira (31), onde também estiveram presentes senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Eduardo Suplicy (PT-SP). O grupo busca consenso em torno de uma possível candidatura alternativa à de Renan Calheiros (AL), que deve ser indicado nesta tarde candidato pelo PMDB, partido com a maior bancada no Senado.
Na reunião desta manhã, estava em discussão se seria Randolfe Rodrigues ou Pedro Taques o candidato alternativo, mas, frente à restrição regimental de uso da palavra apenas por candidatos, foi considerada a possibilidade de os dois e ainda outros senadores apresentarem seus nomes.
– Diante desse critério, que consideramos antidemocrático e que visa evitar o debate, vamos manter as candidaturas – disse Jarbas Vasconcelos, descartando a apresentação de um único nome.
O grupo de senadores enviou ofício ao presidente do Senado, José Sarney, questionando a norma e reivindicando o direito de falar durante reunião que antecede a eleição do novo presidente. Eles aguardam resposta ao questionamento, para então definir se apresentarão um ou mais nomes.
– Serão uma, duas ou mais candidaturas, pois estamos percebendo que, pela candidatura apresentada pela maioria dos senadores do partido majoritário, o Senado caminha para um precipício – afirmou Randolfe.
Conforme explicou Pedro Taques, o registro de candidaturas pode ser feito oralmente, no início da reunião preparatória, que antecede a eleição do presidente, o que acontece na manhã desta sexta-feira (1º). Uma vez confirmada a norma de uso da palavra apenas por candidatos, o senador Cristovam Buarque também poderá ser candidato.
– É unanimidade em todo o Brasil que o Senado Federal precisa se renovar e Renan Calheiros não significa renovação. Pedro Taques ou Randolfe renovam o Senado. Amanhã vamos ver qual dos dois fica ou, se tentarem dar o golpe e proibirem a fala de outros senadores, vamos ter outros candidatos. Se for para poder falar, me lançarei candidato – disse Cristovam.
Ele informou que também o senador Pedro Simon (PMDB-RS) poderá ser candidato, ampliando a possibilidade de debate.
Agência Senado

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