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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Defesa dos direitos humanos das mulheres é essencial para combater zika

Alto comissário da ONU afirmou que leis que restringem acesso das mulheres a serviços de saúde sexual ou reprodutiva devem ser rejeitadas; Zeid Al Hussein disse que medidas concretas devem ser adotadas para que as mulheres tenham acesso a informações, apoio e serviços médicos.
O alto comissário para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein. Foto: ONU/Jean-Marc Ferré
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
O alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, afirmou que a defesa dos direitos humanos das mulheres é essencial para que a resposta de emergência ao vírus zika seja eficaz.
Segundo Zeid, "as leis e políticas que restringem o acesso das mulheres a serviços de saúde sexual e reprodutiva, contrariando os padrões internacionais, devem ser rejeitadas".
Medidas Concretas
O alto comissário disse que "medidas concretas devem ser adotadas para que as mulheres recebam informação, apoio e os serviços que necessitam para exercer seus direitos para determinar se e quando devem engravidar".
Zeid declarou que o controle da transmissão do zika vírus é um grande desafio para os governos da América Latina.
Mas ele afirmou que as "recomendações feitas por alguns governos para que as mulheres adiem a gravidez, ignoram a realidade de muitas mulheres e meninas que simplesmente não têm o controle de quando podem engravidar".
Violência Sexual
O alto comissário citou ainda as mulheres e meninas que vivem num ambiente ou região onde a violência sexual é muito comum.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, declarou o vírus zika uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, principalmente pela possível associação com casos de microcefalia e da síndrome Guillan-Barré, que é uma condição neurológica que causa paralisia.
Zeid Al Hussein afirmou que "os serviços de saúde devem ser prestados de uma forma que as mulheres sejam informadas e concordem com o tratamento”.
Além disso, deve haver respeito pela dignidade e privacidade das pacientes. Os serviços devem atender ainda às necessidades e às perspectivas das mulheres.

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