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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Brasil ganhou mais importância em mercados agrícolas globais

Relatório Estado de Mercados de Commodities Agrícolas 2018 coloca o país como o 3º. maior exportador de produtos agrícolas; FAO alerta sobre consequências da mudança climática para a agricultura e a segurança alimentar até 2050.

O valor do comércio agrícola mundial aumentou mais que o triplo em 15 anos, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO. A melhora global foi de US$ 570 bilhões, em 2000, para US$ 1,6 trilhão em 2016.
Estudo revela que, a cada ano, o comércio de produtos agrícolas subiu mais de 6% em nível global, by Pnud Comoros/James Stapley












Esta segunda-feira, a agência lançou o relatório Estado de Mercados de Commodities Agrícolas 2018. O estudo revela que, a cada ano, o comércio de produtos agrícolas subiu mais de 6% em nível global.

Participação Brasileira

O Brasil é o 3º. maior exportador de produtos agrícolas depois da União Europeia e dos Estados Unidos, destaca o documento. O aumento da participação brasileira foi de 3,2% em 2000 para 5,7% em 2016. O Brasil também é citado no relatório por ter ganhado maior importância em mercados agrícolas mundiais como parte das economias emergentes, ao lado da China, da Índia, da Indonésia e da Rússia.
De acordo com o documento, a principal razão para a subida do comércio de produtos da agricultura foi o crescimento econômico global, marcado pela subida para o dobro do Produto Interno Bruto, PIB, mundial desde 2000.

Mercado

Outros fatores incluem o crescimento da população, os avanços nos transportes, as tecnologias da informação e comunicação e as melhorias no acesso ao mercado. A produção global continuou aumentando para atender à demanda e ao comércio.
O documento alerta ainda para as implicações significativas das mudanças climáticas para a agricultura e a segurança alimentar.  Fatores como aumento das temperaturas médias, mudanças no padrão de chuvas, subida do nível do mar, mais eventos climáticos extremos e possíveis danos causados por pragas e doenças devem afetar a produção. Os setores agrícola, da pecuária, da pesca e da aquicultura devem sofrer grande impacto.
As regiões áridas e semiáridas serão expostas a menos chuvas e a temperaturas mais altas, que devem provocar perdas na agricultura.
Os países em áreas temperadas devem se beneficiar de um clima mais quente. Como resultado, a mudança climática pode acentuar as desigualdades já existentes e expandir ainda mais o fosso entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Fonte: ONU News

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