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quarta-feira, 1 de abril de 2020

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Brasil comprou este ano 4 navios de guerra por 9,1 bilhões e destinou 1,8 bi para saúde

Foi o primeiro contrato da área militar do governo Bolsonaro; acordo prevê que os navios de guerra sejam construídos em Santa Catarina

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Painel Político - A Marinha do Brasil formalizou no dia 5 de março deste ano, o contrato de R$ 9,1 bilhões da compra de quatro avançadas fragatas da nova classe Tamandaré. Foi o primeiro contrato da área militar do governo Jair Bolsonaro.

Os navios serão construídos em Santa Catarina, nos estaleiros Oceana, de Itajaí, por meio do consórcio Águas Azuis, formado por três empresas: a alemã Thyssenkrupp Marine System, associada com as brasileiras Atech e Embraer Defesa e Segurança. A primeira fragata será entregue em 2024 e a última em 2028.

A próxima etapa é dedicada à elaboração do projeto executivo e vai exigir um ano de adequações e estudos antes do início da construção da flotilha.

São máquinas de guerra sofisticadas, lançadoras de mísseis e torpedos pesados. Incorporam recursos stealth, de redução de visibilidade ao radar, no desenho e no revestimento. Deslocam cerca de 3.500 toneladas e medem 107 metros. Levam apenas 136 tripulantes, mais um helicóptero, capaz de realizar operações antissubmarino, e um drone, veículo não tripulado de uma nova geração, com capacidade para pouso e decolagem verticais.

Os mísseis antiaéreos Sea Ceptor, com 25 km de alcance, são disparados por lançadores verticais. Os mísseis antinavio do tipo Exocet, europeus, e os nacionais Mansup, atualmente na campanha final de testes, tem alcance entre 70 km e 180 km. Os recursos de precisão permitem que possam ser dirigidos também contra outros alvos – instalações em terra, por exemplo. Ambos os tipos, carregando ogivas de 180 kg de explosivos de alto rendimento, utilizam o mesmo sistema de lançamento.

Com a crise econômica provocada pelo coronavírus, o governo ainda não informou se dará prosseguimento ao contrato. O valor a ser pago teria mais utilidade se fosse aplicado na rede pública de saúde.

Orçamento para saúde foi de R$ 1,8 bilhão

Para este ano, o governo havia destinado para hospitais, clínicas e laboratórios: R$ 1,8 bilhão. Obras em creches, pré-escola e escolas fundamentais: R$ 1,6 bilhão. Habitação, saneamento, transporte: R$ 2,8 bilhões.

O dinheiro para expansão, equipamentos e obras das universidades federais dá R$ 893 milhões. Para a melhoria de escolas (Programa Dinheiro Direto na Escola), R$ 529milhões. Para Unidades Básicas de Saúde, R$ 578 milhões. Para comprar ônibus escolares, R$ 493 milhões.

Com informações do Estadão e Folha

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