É tendência humana achar que o passado sempre foi melhor, o passado memorializado seleciona apenas as boas lembranças. Geralmente somos detratores do presente. E o que dizer do capitalismo diante das pregações socialistas, utiliza-se o que tive de pior para por na conta do sistema e o que tem de melhor como conquista das organizações coletivas. Mas a verdade é que o mundo tem melhorado e muito desde o advento da Indústria Moderna.
A extrema pobreza segue uma linha de diminuição. No início do século XIX, a pobreza extrema (definida como poder de paridade de compra da população que vive com menos de um dólar por dia) era de cerca de 90% da população; em 1980, havia sido reduzida para menos de 50% e hoje, estima-se que cerca de 10% da população viva com menos de 1,90 dólar por dia.

Além disso, a mortalidade infantil e a fome também são reduzidas globalmente, nas últimas três décadas, a proporção de pessoas que morreram de desnutrição diminuiu para níveis inferiores aos já vistos na história. Além disso, a porcentagem de crianças que morrem antes dos cinco anos de idade já é inferior a 5%, em comparação com 20% em meados do século XX.
Agora, diante da pandemia de Coronavírus, vemos que até um país de renda média como o Brasil está transferindo dinheiro para as pessoas incapacitadas de irem ao trabalho, Angola, na África, também está com um programa de renda mínima. Cem anos atrás as autoridades estabeleceriam o lockdown e deixaria cada um por si para comer o que conseguisse encontrar. A tendência no mundo é que a renda mínima se torne realidade em menos de um século.
Isso sem contar no simples sabão. O uso do sabão livrou a humanidade da morte por problemas estomacais sem comparação com qualquer tipo de medicamento. No livro A Riqueza e a Pobreza das Nações o grande professor de Harvard David S. Landes inicia esta obra monumental referindo-se a morte de Nathan Rothschild, aquele que seria o homem mais rico do planeta, decorrente de uma infecção causada por uma pequena cirurgia realizada sem esterilização dos equipamentos clínicos de um abcesso. Não havia ainda a bacteriologia. Hoje, num país como o Brasil, um sistema de Saúde como o SUS, mesmo com uma economia muito pequena para mais de 200 milhões de pessoas, 1.9 trilhão de dólares em 2019, metade do PIB alemão, com 83 milhões de pessoas (Alemanha), toda a população tem acesso gratuito a medicamentos.
Isso sem contar no simples sabão. O uso do sabão livrou a humanidade da morte por problemas estomacais sem comparação com qualquer tipo de medicamento. No livro A Riqueza e a Pobreza das Nações o grande professor de Harvard David S. Landes inicia esta obra monumental referindo-se a morte de Nathan Rothschild, aquele que seria o homem mais rico do planeta, decorrente de uma infecção causada por uma pequena cirurgia realizada sem esterilização dos equipamentos clínicos de um abcesso. Não havia ainda a bacteriologia. Hoje, num país como o Brasil, um sistema de Saúde como o SUS, mesmo com uma economia muito pequena para mais de 200 milhões de pessoas, 1.9 trilhão de dólares em 2019, metade do PIB alemão, com 83 milhões de pessoas (Alemanha), toda a população tem acesso gratuito a medicamentos.

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