Projeto transforma os itens em bens essenciais. Senado vai se movimentar para fechar um texto que agrade o Ministério da Economia, os estados e o Congresso
O preço dos combustíveis ainda será assunto esta semana no Senado Federal. O presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou na semana passada que deve votar diretamente em plenário o PLP 18/2022, que limita o ICMS de combustíveis, energia elétrica, gás natural, telecomunicações e transportes coletivos.
O relator da matéria, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), tenta construir
um texto que agrade o Ministério da Economia, os estados e o Congresso.
Durante o final de semana, o senador teve uma série de reuniões para
chegar a um ponto de convergência no projeto.
“Senti disposição por parte dos secretários de Fazenda em negociar e eu
agora estou com as informações para poder iniciar uma rodada de
conversações com a equipe econômica”, explica.
Uma das alternativas que agrada aos governadores é a criação de um fundo
para compensar os estados que diminuírem o ICMS. Dependendo da
compensação, o ICMS pode até ser zerado.
Para o senador Jean Paul Prates (PT-RN), é preciso pensar em outras
alternativas para reduzir o preço dos combustíveis. Só a questão do ICMS
não vai causar impacto, na visão dele.
“Acho que a dimensão tributária tem um alcance de minuto. A gente está
falando de uma diminuição de 10 a 18 centavos de diminuição no valor da
gasolina. Quer dizer, estamos nesse movimento todo para 10,18 centavos
na gasolina. A gente pode evoluir para outras dimensões também”,
sinaliza o Senador.
Câmara
Esta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve acompanhar o presidente Jair Bolsonaro na viagem aos EUA para a Cúpula das Américas.
A atenção deve se voltar às comissões da casa. Na Comissão de Minas e
Energia, os deputados devem discutir a situação da distribuidora de
energia de Goiás, a Enel. Os deputados devem esclarecer rumores de que a
empresa italiana planeja vender a distribuidora.
Na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, os deputados
convocaram uma audiência pública com o ministro da Defesa, General Paulo
Sérgio. Ele foi convidado para prestar esclarecimentos sobre a compra
de mais de 11 milhões de comprimidos para tratar disfunção erétil.
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