O banco central do Brasil subiu hoje a previsão de crescimento para 2,9% este ano, depois de em setembro prever uma expansão de 2,7%, que surge na sequência da menor taxa de desemprego dos últimos sete anos.
De acordo com o relatório trimestral sobre a inflação, publicado hoje, o regulador financeiro mantém a previsão de abrandamento para 1% em 2023 devido às incertezas sobre a evolução da situação econômica global, em linha com os 3,05% para este ano e 0,75% previstos pelos analistas questionados pelo banco no inquérito trimestral.
"As incertezas domésticas e externas continuam elevadas e, por isso, as projeções de crescimento para o Brasil, especialmente para 2023, são mais incertas que o habitual", escreve o banco central no relatório, citado pela agência de informação financeira Bloomberg, que deixa antever um abrandamento depois de um ciclo de subidas de taxas de juro que acrescentaram 11,75 pontos percentuais às taxas de juro até setembro.
O banco central mantém a estimativa para a inflação em 5% em 2023 e 3% em 2024, o que compara com os objetivos de 3,25% e 3%, respetivamente.
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