O Papa Francisco elogiou hoje o exemplo, especialmente entre os jovens, da brasileira Isabel Cristina Mrad Campos, beatificada no sábado, depois de ter sido assassinada, em 1982, por se opor a um estupro.
Esta jovem mulher foi assassinada em 1982, aos 20 anos, por ódio à fé, por defender a sua dignidade como mulher e o valor da castidade”, disse o pontífice depois de rezar o Angelus dominical da janela do Palácio Apostólico.
Acrescentou: “Que o seu exemplo heroico encoraje especialmente os jovens a darem um testemunho generoso de fé e de adesão ao Evangelho”, pedindo aplausos para a nova beato aos fiéis que o escutavam na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Isabel Cristina foi beatificada no sábado, no Santuário de Nossa Senhora da Misericórdia em Barbacena, no estado brasileiro de Minas Gerais (sudeste), na presença do Cardeal Raymundo Damsceno Assis, Arcebispo Emérito de Aparecida.
A nova beata, cujo martírio foi reconhecido por Francisco em 2020, foi morta por um homem que tentou violá-la e, após ter sido rejeitado, a torturou e esfaqueou brutalmente.
A sua morte violenta foi considerada pelos católicos como um verdadeiro martírio e os fiéis compararam a jovem vítima a Santa Maria Goretti, que também morreu a combater o seu agressor.
O seu túmulo, que se encontra na igreja paroquial de Nossa Senhora das Mercês em Barbacena, é um lugar de peregrinação para os fiéis, incluindo os que chegam de partes distantes do Brasil.
Sobre o seu túmulo, os jovens colocam notas com orações e petições de graça.
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