Brasília, DF – 08 de março de 2024 – As entidades defendem que a censura é um inaceitável ataque à liberdade de expressão, pilar fundamental para a democracia e para o desenvolvimento do país. Ressaltam que o acesso a livros plurais e de qualidade é essencial para a formação de cidadãos críticos e autônomos, capazes de pensar por si próprios e de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A íntegra da nota pode ser acessada a seguir:
A Associação Brasileira da Indústria Gráfica(Abigraf), a Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), a Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (ABRALE), a Associação Nacional de Livrarias (ANL), a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Liga Brasileira de Editoras (LIBRE) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) repudiam toda e qualquer forma de censura a livros. Trata-se de um inaceitável ataque à liberdade de expressão, pilar fundamental para a democracia e para o desenvolvimento de um país.
Também é importante destacar que as obras literárias e didáticas distribuídas gratuitamente pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), um dos maiores programas educacionais do mundo que beneficia cerca de 35 milhões de crianças e jovens de todo o Brasil, passam por um rigoroso processo de avaliação técnica, que prioriza a transparência e a integridade, e também por uma produção editorial de excelência. Após seleção do programa federal, os títulos são avaliados e escolhidos pelos professores de mais de 138 mil escolas públicas.
Censurar livros é atacar a democracia, a liberdade de expressão e a formação de cidadãos e cidadãs. O futuro do Brasil e o combate às desigualdades sociais dependem do crescimento intelectual amplo e igualitário de sua população, onde o livro tem um papel imprescindível.
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