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Reprodução |
Mais uma produção da TV Globo que estereotipiza o nordeste, No Rancho Fundo, estreou nesta segunda-feira (15) com boa audiência para o horário das 18h, marcou 24 pontos no Rio e 20 em São Paulo no seu capítulo de estreia, mesmos índices de “Elas por elas”, sua antecessora na faixa.
Pelo que pude ver são as mesmas caricaturas de sempre: dona de prostíbulo, político bufão, janotinha, coronel autoritário e agora a emissora carioca deu, desde Velho Chico, em produzir essas caricaturas como se fossem na contemporaneidade e não novelas de época. O sotaque é horrível, ver o ator paranaense Alexandre Nero forçando um sotaque inexistente dá vontade de vomitar.
Alguns atores potiguares participam da trama, como a acariense Titina Medeiros, sempre muito aclamada na sua terra por participar dessas produções que deturpam o Nordeste, pelo menos dessa vez não faz uma empregada doméstica humorista.
A novela foi muito criticada antes de sua estreia por uma foto divulgada em que os personagens aparecem em tonalidade laranja. O escritor paraibano, Durval Muniz de Albuquerque Junior, escreveu em sua coluna no Diário do Nordeste, criticou fortemente a produção, segundo ele, esse tipo de novela coloca o Nordeste como parado no tempo. O escritor pediu ações judiciais para condenar a emissora no crime de racismo.
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