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quinta-feira, 27 de março de 2025

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Adolescência em foco: série da Netflix provoca reflexão sobre o papel da escola no cuidado emocional dos jovens

Episódios da vida real, como os retratados na produção, desafiam instituições a irem além do conteúdo pedagógico

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Protagonista Série Adolescência @netflixbrasil


A nova minissérie da Netflix, Adolescência, reacende uma discussão sensível, porém urgente: a escola tem sido cada vez mais impactada por conflitos que nascem no ambiente familiar. A produção acompanha Jamie Miller, um adolescente de 13 anos envolvido em um episódio violento, e aborda temas como bullying, masculinidade tóxica, isolamento emocional e os efeitos das redes sociais no comportamento dos jovens.

“A trama retrata situações que não estão apenas na ficção, mas no cotidiano de muitas instituições de ensino. A ausência de apoio afetivo e a falta de diálogo em casa se refletem dentro da sala de aula. Diante disso, a escola assume um papel ainda mais estratégico: o de formar cidadãos conscientes e emocionalmente preparados para lidar com os desafios da vida”, afirma Cleyton Guimarães Costa, diretor-geral da Educação Adventista no ABCDM e Litoral Paulista.

Segundo Costa, a Rede Adventista de Educação promove projetos que vão além do conteúdo acadêmico com uma abordagem pedagógica focada no desenvolvimento integral. “Projetos como Cultura Geral, Emoções, Internet Segura e Eu Me Importo trabalham temas como educação emocional, empatia, responsabilidade digital e convivência ética”. 

Esses programas são complementados por um dos maiores pilares da Rede: a Escola de Pais, um projeto estruturado dentro da Escola de Paz, que funciona como um braço forte de apoio às famílias. Por meio de encontros periódicos, palestras e rodas de conversa com especialistas, especialmente psicólogos, o projeto promove orientações práticas e acolhedoras, capazes de fortalecer o vínculo familiar e oferecer ferramentas para que pais e responsáveis compreendam melhor as necessidades emocionais dos filhos.

“Com essas ações, queremos fortalecer os vínculos entre alunos, escola e família, além de promover um ambiente mais acolhedor e seguro para todos. Mas é importante lembrar que a escola não pode atuar sozinha. O acompanhamento dos pais é indispensável”, ressalta Costa.

O diretor-geral ressalta os três pilares que sustentam a segurança emocional dos adolescentes: o envolvimento familiar, a atuação pedagógica intencional e o acompanhamento contínuo da saúde emocional. “Monitoramento das redes sociais, escuta ativa e presença afetiva são formas concretas de prevenção. Quando combinadas à prática pedagógica, formam um alicerce sólido para o desenvolvimento dos jovens”, afirma Costa.

Embora os desafios sejam grandes, o Colégio Adventista reforça que é possível criar um ambiente escolar onde o aprendizado ultrapasse o conteúdo e se traduza em pertencimento, cuidado e equilíbrio emocional, valores fundamentais para a formação dos cidadãos do presente e do futuro.

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