O professor e empresário Humberto Ribeiro assumirá por dois anos uma das 19 cadeiras no Conselho do Futuro Global de Cibersegurança que atuará para desenvolver respostas inovadoras aos desafios tecnológicos atuais, fortalecendo a presença do Brasil na agenda global de segurança digital.
Professor e empresário Humberto Ribeiro (Foto: Divulgação)
O Fórum Econômico Mundial, por meio de seus Conselhos de Futuro Globais, desempenha um papel essencial na busca de soluções inovadoras para enfrentar os desafios complexos que surgem com a globalização e a rápida evolução tecnológica. Esses Conselhos, que reúnem cerca de 700 especialistas renomados de todo o mundo, são divididos em grupos temáticos que abordam problemas fundamentais para o futuro da humanidade.
Entre esses grupos, o Conselho de Cibersegurança tem a importante missão de assegurar que as transformações digitais avancem de forma segura e benéfica. Além disso, os especialistas trabalharão no desenvolvimento e implementação de estratégias que garantam a resiliência cibernética global, mitigando riscos relacionados a novas tecnologias, como Inteligência Artificial e Computação Quântica, e à crescente ameaça do cibercrime.
Hoje, dia 6 de março, foram anunciados pelo Fórum Econômico Mundial os novos membros deste Conselho de Cibersegurança, composto por 19 especialistas que assumirão um papel estratégico por um mandato de dois anos. Entre eles está o professor e empresário brasileiro Humberto Ribeiro.
A indicação de Humberto Luiz Ribeiro ao seleto grupo é um reconhecimento de sua vasta experiência e das significativas contribuições no campo tecnológico e acadêmico, com destaque para suas parcerias com a Universidade de Brasília (UnB) e FINATEC, onde é Coordenador do CIBERLAB, além da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Dom Cabral, onde contribui para a inovação em prontidão cibernética. Ribeiro também atua na viabilização de soluções para o enfrentamento do risco de incidentes cibernéticos em um relevante grupo de empresas e instituições de infraestrutura crítica do Brasil.
A composição do Conselho reforça sua importância estratégica no cenário global. Entre os membros, estão representantes de instituições renomadas como as Universidades de Oxford, Berkeley, IMD e Abu Dhabi, além de executivos que ocupam posições-chave na segurança cibernética de grandes empresas e órgãos internacionais, como UBS, Schneider Electric e Dubai Security. Também integram o grupo a Sra. Kemba Walden, ex-Diretora Nacional de Cibernética do Governo Americano (Casa Branca), e a Sra. Cristina Camacho-Terán, Presidenta do Board da Cyber Expertise Foundation do Equador, bem como experts líderes oriundos do Canadá, Cingapura, Ghana, Israel e Turquia, ampliando o peso da iniciativa na definição das diretrizes para um ambiente digital mais seguro.
Segundo Ribeiro, a cibersegurança não é mera questão tecnológica: “É um desafio sistêmico que ameaça a prosperidade global. Deve unir governança das organizações com as novas habilidades humanas, atuando não só na recuperação de desastres, mas principalmente na prontidão para prevenir incidentes cada vez mais frequentes e ameaçadores.”
Engenheiro civil com formação avançada em instituições de prestígio como INSEAD, MIT, Wharton School e Georgetown University, Ribeiro é Visiting Scholar na Cornell University (NY-USA), tendo influenciado várias iniciativas de inovação e empreendedorismo. Como cofundador de entidades como a BRASSCOM e a CONAJE, e ex-Secretário de Comércio e Serviços do Governo Brasileiro, seu currículo notável o coloca em uma posição ideal para fornecer contribuições valiosas ao Conselho de Cibersegurança do Fórum Econômico Mundial.
A escolha de Humberto Ribeiro para integrar o Conselho destaca a excelência brasileira em cibersegurança no cenário global e sublinha a importância crítica desse campo nas atividades humanas contemporâneas. “A segurança do ambiente digital é imperativa para alimentarmos a crescente inovação e a prosperidade de todo o planeta”, destaca Ribeiro, reforçando que a missão do grupo vai além das crises imediatas: busca garantir que as novas tecnologias continuem a proporcionar benefícios sustentáveis à humanidade, assegurando o progresso das gerações futuras.
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