A Embraer informou que registrou um lucro de R$ 2,6 bilhões em 2024, um aumento de 87% em relação a 2023, quando o lucro foi de R$ 333 milhões.
O resultado da Embraer foi impulsionado pelo aumento das vendas de aeronaves, elevando a receita total em 36% na comparação anual, para R$ 35,4 bilhões, o maior nível já registrado, segundo relatório enviado pela empresa ao mercado.
O EBITDA (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) da Embraer totalizou R$ 5,1 bilhões em 2024, quase o dobro do registrado em 2023 (R$ 2,7 bilhões).
Já o EBIT (lucro antes dos juros e tributos) ajustado, que mede a capacidade de geração de lucro considerando os custos de depreciação e amortização, foi de R$ 4 bilhões, com margem de 11,3%.
A fabricante brasileira destacou que todas as suas unidades de negócios tiveram bom desempenho no ano passado, com destaque para a área de defesa e segurança, que registrou crescimento de 55% na receita em relação a 2023.
Em 2024, a Embraer entregou 206 aeronaves, sendo 73 comerciais, 130 executivas (75 leves e 55 médias) e três modelos militares KC-390, um aumento de 14% em relação às entregas de 2023.
O total de encomendas da empresa encerrou o ano em US$ 26,3 bilhões, o maior valor já registrado em sua história.
A dívida bruta da Embraer fechou o ano passado em R$ 14,6 bilhões, um crescimento de 5,45% em relação a dezembro de 2023.
Para 2025, a fabricante brasileira estima entregar entre 77 e 85 aeronaves comerciais e entre 145 e 155 executivas, com faturamento entre US$ 7 bilhões e US$ 7,5 bilhões, margem EBIT ajustada entre 7,5% e 8,3% e fluxo de caixa livre ajustado de pelo menos US$ 200 milhões.
A Embraer é líder mundial na fabricação de aeronaves comerciais de até 150 lugares, atendendo mais de 100 clientes em todo o mundo. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e distribuição de peças nas Américas, África, Ásia e Europa.
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