Depois de ter sido comparada a um orangotango pelo senador Roberto Calderoli, um crítico na Itália da imigração; a ministra da Integração italiana, Cecile Kyenge, que nasceu na República do Congo, foi alvo da intolerância racial e xenófaba, em discurso um dos ouvintes atirou várias bananas a ela. As frutas não atingiram a cena, mas o incidente provocou um escândalo.
Cecile Kyenge - foto: voz da Rússia |
Em um mundo cada vez mais globalizado, onde, as notícias percorrem o mundo instantaneamente e é facilitado a imigração de pessoas, principalmente dos países mais pobres, a fúria xenófoba e racista tornam-se comuns para justificação das desordens internas.
Segundo Bauman em Modernidade Líquida "Viver entre uma multidão de valores, normas e estilos de vida em competição, sem uma garantia firme e confiável de estarmos certos é perigoso e cobra um alto preço psicológico" (Modernidade Líquida).
Em uma crise como se encontra a Europa pode-se buscar um responsável pela desordem e encontrar nos imigrantes os culpados, um perigo para o crescimento da intolerância.
Mas o mundo precisa ensinar que a terra é a pátria da humanidade, nacionalismos devem ser colocados na lata do lixo de antiguidades antiguadas.
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